Mostra de Cinema Árabe na Semana do Povo Palestino
Data : 25 de Novembro a 01 de dezembro
Direção Cultural: Soraya S. Smaili
Presidente de Honra: Professor Aziz Ab Saber
Presidente: Michel Sleiman
Vice-Presidente: Mohamed Habib
Agente Cultural - Sec. Cultura de Guaurlhos - Maria da Costa Ramos
Agente Cultural - Sec. Cultura de Guaurlhos - Maria da Costa Ramos
Realização: Instituto da Cultura Árabe, Prefeitura de Guarulhos
Locais de exibição Teatro Padre Bento,
Cineclube Adamastor
Adamastor Pimentas / UNIFESP
Programação:
Dia 25 sexta-feira – 18 horas filme no Teatro Padre Bento
Terras do Islã
19h30 horas Abertura da Mostra no Teatro Padre Bento
Presença do Prefeito de Guarulhos e autoridades
26 sábado – 15 horas - Teatro Padre Bento
filme: A Catástrofe 1 e 2
27 domingo – 19 horas - CME Adamastor
filme: O Conhecimento é o Começo
28 segunda – 19 horas - Teatro Padre Bento
filme: America
29 terça – 15 horas – Unifesp Guarulhos
filme: Esqueça Bagdá
filme: Esqueça Bagdá
19horas – Unifesp Guarulhos
filme: A Catastrofe 1 e 2
30 quarta – 19 horas - Teatro Padre Bento
filme: Baba Aziz, o principe que contemplava sua alma
01 quinta – 15 horas – Unifesp Guarulhos
filme: A Cor das Oliveiras
filme: Budros
19 horas – Unifesp Guarulhos
filme: Reel Bad Arabs - como Hollywood vilificou o povo árabe.
filme:Sobre Futebol e Barreiras
Sinopses e fichas técnicas:
1. Como Hollywood Vilificou o Povo Árabe (Reel Bad Arabs). Direção: Sut Jhally. Documentário, 60 min, Estados Unidos, Falado em Ingles. Legendas em portugues.
Documentário que expõe de maneira detalhada como o cinema de Hollywood, desde o início da sua história até os mais recentes blockbusters, mostrou os árabes de forma distorcida e preconceituosa. O filme tem como apresentador o aclamado autor do livro “Reel Bad Arabs”, Dr. Jack Shaheen, Professor da Universidade de Illinois e estudioso do assunto. O filme analisa uma longa lista de imagens de filmes que mostram que os árabes são representados como beduínos bandidos, mulheres submissas, homens violentos, sheiks sinistros ou idiotas perdulários, ou ainda como terroristas armados prestes a explodir pessoas e lugares. Uma maneira brilhante de mostrar como as imagens contribuem para formar os estereótipos em torno dos árabes, suas origens e sua cultura. O autor do livro analisou mais de 900 filmes, o que possibilitou formar esta contra-narrativa, reforçando a necessidade de mostrar a realidade e a riqueza da Cultura e da História Árabes. O filme foi exibido em diversos festivais nos EUA, Europa e Mundo Árabe e recebeu o apoio do Comite Anti-Discrimição dos Árabes Americanos.
- A Catástrofe 1 e 2 (Al Nakba, The Catastrophe). Direção: Rawan Damen. Documentário, 2007, Catar, 95 min .
Al Nakba é um filme em série que mostra como ocorreu a Catástrofe Palestina. A história começa no ano 1799 e segue até os dias atuais. Para isso, utiliza um raro material, composto por documentos oficiais liberados após 50 anos de sigilo. Há ainda depoimentos de vários historiadores proeminentes e testemunhas que contam suas histórias. Um relato brilhante, uma verdadeira aula de história para entender a questão palestina, como esta se iniciou e chegou aos dias atuais. Como se desenho o drama dos palestinos, um povo que até hoje não tem o seu Estado e luta por ter sua dignidade.
- Budros. Direção: Julia Bacha. Documentário, 2010, Israel,EUA e Palestina, 70 min.
Budros é um vilarejo localizado na fronteira entre a Cisjordânia e Israel, onde em 2003 foi realizado um protesto não-violento. A causa foi o anúncio da construção de um muro pelos israelenses, o qual destruiria oliveiras históricas e economicamente importantes para a comunidade. Ayed Morrar e sua filha estavam à frente do movimento, que conseguiu unir facções palestinas rivais, como o Fatah e o Hamas, e ainda judeus progressistas.
- A Cor das Oliveiras (The Color of Olives) – Direção: Carolina Rivas, Documentário, 2006, México e Palestina, 97 min, v.o. Árabe com legendas em portugues
A familia AMER vive cercada pelo terrible muro de Israel construído para cercar os Territorios Palestinos Ocupados da Cisjorndânia. Suas vidas cotidianas é completamente dominada por cercas eletricas, portões fechados e um exército cercado de armas. Mesmo assim a familia vive de maneira resignada e pacífica sem deixar sua casa, pois entendem que esta é uma forma de resistencia. Trata-se de um documentário único e intimista que compartilha a vida privada desta familia, permitindo um olhar para o interior do sofrimento constante producido pelo muro. É um filme artistico e belo que nos leva à uma profunda reflexão sobre os significados da segregação, das fronteiras e do sofriemento da ocupação.
- America (Amreeka). Direção: Cherien Dabis. Ficção, 2009, EUA/Canadá, 96 min. Falado em Árabe e Ingles. Legendas em Portugues.’
Muna, uma mãe divorciada, vive nos Territorios Palestinos Ocupados da Cisjordânia com Fadi, seu filho adolescente. Cansada da opressão cotidiana da ocupação e sonhando com um futuro melhor, decide mudar para os Estados Unidos, onde vive sua irmã. Ao chegar, enquanto seu filho inicia o colégio, tenta se adaptar trabalhando numa lanchonete de comidas “fastfood”, onde passa a cozinhar falafels junto com os hambúrgueres. Contada de uma forma delicada e bem humorada pela diretora e escritora Cherien Dabi (de origen palestina), America é uma viagem à vida de famílias de imigrantes árabes que vivem em outros países, além de mostrar e tocar na questão da ocupação e da falta de cidadania palestina de maneira tocante e inteligente. Fala também da doce e amarga busca por um lugar.
- Sobre Futebol e Barreiras. Direção: A. Hartmann, L. Justiniano, J. Menezes, João C. Assumpção, Documentário, 2010, Brasil, 110 min. Falado em português, inglês, hebraico, árabe. Legendas em português.
Dirigido por quatro brasileiros, o documentário "Sobre Futebol e Barreiras" traz um novo olhar para conflito israelense/palestino, ainda um dos principais desafios para a comunidade internacional. Filmado durante a Copa do Mundo da África de 2010, ele retrata o cotidiano de judeus e palestinos tendo o futebol e o Mundial como pano de fundo, e mostra como a linguagem universal do principal esporte do mundo influencia uma região permeada por problemas de identidade nacional.
- O Conhecimento é o Começo (Knowledge is the beginning).Direção: Paul Smaczny. Documentário, 2006, Alemanha, 115 min. Falado em Ingles, Árabe, Hebraico. Legendas em portugués.
Neste filme, o diretor Paul Smaczny retrata o encontro entre o maestro Daniel Barenboim e o intelectual Edward Said, professor da Columbia University, que culminou na criação da Orquestra Divan Ocidente-Oriente. Mostra como os dois amigos se juntaram para formar a Orquestra composta de composta por músicos árabes-palestinos e israelenses com idade entre 26 e 30 anos. No decorrer dos anos os jovens falam dos seus dramas, suas dores e exercitam a convivencia. A Orquestra realiza concertos em países do Oriente Médio como Egito, Síria, Líbano, Jordânia, Tunísia e Israel, além de países europeus e nos EUA. O filme fala também da profunda amizade e da solidariedade que uniram Said e Baremboim.
- Esqueça Bagdá (Forget Baghdad). Direção: Samir. Roteiro : Ella Shohat. Documentário, 2003, EUA, 111 min. Falado em Árabe, Hebraico, Inglês. Legendas em português.
Conta a estória de quatro iraqueanos judeus e militantes do velho partido comunista do Iraque que na sua juventude foram influenciados pelo internacionalismo do partido. No en tanto, na década de 50 são forçados a imigrar ao então decretado estado de Israel. Por se identificarem como árabes, se encontram em situações de discriminação. Ao mesmo tempo, mesmo se sentindo iraqueanos, não podem volta ao Iraque devido movimento nacionalista árabe. Eles relatam a dor e o sofrimento de sair do Iraque e como se sentem estrangeiros em Israel que passou a ser governada por uma mayoría de judeus europeus. Judeus em Bagdá e Arabes em Israel, eles se sentem divididos e confusos pois vivem o conflito político e cultural permanentemente.
- Terras do Islã (Terres d’Islam), Mil anos de História em Mil Lugares. Direção: Robert Pansard-Besson. Documentário, 2005, 52 min, França. Falado em Árabe e Inglês. Legendas em português.
A partir das heranças da Mesopotâmia, Grega, Bizantina e Persa, os Árabes souberam constituir uma civilização entre a Antiguidade e a Renascença, produzindo um saber e uma mestiçagem intelectual inigualável, tanto no campo das artes como no científico, difundida por meio de uma única língua: o Árabe. Terras do Islã possibilita uma viagem no tempo e espaço que permite descobrir a contribuição dos árabes na ciência, medicina, literatura, arte, música, geografia, matemática, astronomia, arquitetura e tantas outras, que são tão pouco conhecidas do Ocidente e que ficaram esquecidas por muitos séculos.
- Baba Aziz, o Príncipe que Contemplava sua Alma (Baba Aziz, The Prince Who Contemplated his Soul). Direção: Nacer Kemir. Ficção, 2006, 96 min, França/Alemanha/Irã/Tunísia/Reino Unido. Falado em Árabe e Persa. Legendas em Portugues.
Um poema visual de enorme beleza e uma obra de arte do tunisiano Nacer Khemir, Baba Aziz é um dos filmes da trilogia do deserto. O filme inicia-se com a estória de um dervixe cego chamado Aziz e sua neta, Ishtar. Juntos, eles percorrem o deserto atrás de uma grande reunião de dervixes que ocorre uma vez a cada 30 anos. Tendo a fé como único guia, os dois viajam por vários dias pela imensidão. Para ajudar a suportar a viagem, Baba Aziz passa a contar estórias de um príncipe do deserto que contemplava sua alma em uma poça de água. No decorrer da narrativa, os viajantes encontram outros que também contam suas estórias. Repleto de imagens maravilhosas e belíssima música, Nacer Khemir criou uma fábula inédita e encantadora filmada nas areias da Tunísia e do Irã. O roteiro desse filme foi escrito pelo próprio Khemir, em parceria com Tonino Guerra, autor de diversos roteiros de grande sucesso (Amarcord, Night of the Shooting Stars, Blowup, ent
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